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Endividamento do brasileiro cai!

Neste artigo vamos abordar o endividamento do brasileiro, traçando um parâmetro entre o ano passado e o momento atual.

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Em 2018, o percentual de brasileiros registrados oficialmente como “inadimplentes” por ter contas vencidas totalizou 40,5% da população de 18 a 95 anos em fevereiro. Estima-se que os brasileiros com contas vencidas e com acesso restrito ao crédito totalizem 61,7 milhões.

Os dados são do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional dos Lojistas (CNDL).

Em fevereiro de 2018, foi registrado um aumento de 2,71% no número de pessoas endividadas em relação ao mesmo mês do ano passado. Na comparação com janeiro, o aumento foi de 0,55%.

A estimativa reflete as condições economicamente difíceis ainda enfrentadas pelas famílias, com alto desemprego e renda ainda baixa. Mas essas circunstâncias por si só não explicam o fenômeno da inadimplência. Negligenciar as finanças é muitas vezes o que leva à falta de controle e atrasos nos pagamentos.

A faixa etária com o maior número de pessoas inadimplentes em fevereiro é de 30 a 39, 51% da população dentro desse intervalo. Daqueles entre 40 e 49 anos, 49% são inadimplentes; e na faixa de 25 a 29 anos, essa proporção é de 46%. Quanto aos jovens, de 18 a 24 anos, o percentual cai para 20%. Entre os idosos (65 a 84 anos), esse número chega a 31%.

Uma família “super endividada” pode ser definida como aquela cujos recursos existentes e previsíveis são insuficientes para cumprir seus compromissos financeiros sem reduzir significativamente seus padrões de vida. Isso tem implicações sociais e políticas, particularmente se implica que a família deve reduzir seu padrão de vida abaixo do que é visto como a norma mínima aceita em uma determinada região.

No Brasil, mais de 61 milhões de pessoas estão com endividamento hoje. Metade deles está super endividada, situação que causa grande estresse financeiro e físico em suas vidas.

A falta de transparência e orientação financeira sobre crédito, bem como publicidade enganosa de produtos de crédito, leva muitas pessoas a contratar novos empréstimos para pagar os atrasados. Isso leva a taxas de juros de bola de neve, sem qualquer perspectiva de o cliente negociar um acordo com instituições financeiras, aprisionando-as em uma espiral cada vez mais profunda de dívida e pobreza.

Apesar da escala e do impacto do sobre endividamento, a atenção foi prestada apenas recentemente. Consequentemente, os debates se tornaram mais amplos e fundamentados em dados, visões e evidências, com o aumento da expertise entre as partes interessadas.

Por exemplo, nas universidades, houve uma proliferação recente de estudos sobre endividamento e a questão ganhou novos defensores, inclusive entre alguns acadêmicos eminentes.

Os políticos e a mídia também mudaram de atitude e de abordagem ao assunto: o endividamento excessivo vem ganhando muito mais atenção da mídia do que anteriormente, aparecendo mais regularmente em programas de TV e artigos de jornal; também foi destaque nas campanhas presidenciais de agosto a novembro de 2018.

Quase todos os debates dos candidatos presidenciais mencionaram o tópico, ajudando a estabelecer o sobre-endividamento como um debate nacional altamente relevante.

O excesso de endividamento se tornando um assunto amplamente debatido ajudou a entrar no campo da formulação de políticas. Em 2017, o Senado aprovou por unanimidade o Projeto de Lei nº 3515 (Projeto de Lei sobre o endividamento PL3515 / 15), uma lei destinada a garantir que as instituições financeiras tenham políticas adequadas para evitar o endividamento, além de regras mais estritas sobre o conteúdo dos contratos entre instituições financeiras.

Mudança nas instituições financeiras

Até o momento, apenas uma instituição financeira começou a agir em resposta ao problema em todo o país. O quinto maior banco do Brasil, o Santander Brasil, começou a fazer campanha sobre o uso racional do crédito e agora está fornecendo informações mais explícitas sobre suas ofertas de crédito. As instituições de proteção ao consumidor mantêm um relacionamento próximo com os bancos mais importantes e com o Banco Central, e estão continuamente pressionando por melhorias e compromissos vinculativos.

Momento econômico do Brasil

Depois de cair neste ano, o crescimento é acelerado para o próximo ano, com um sentimento de esperança e uma política monetária mais liberal. Além disso, a medida do governo para permitir que os trabalhadores utilizem o fundo de garantia deve aumentar os gastos das famílias. Os riscos para as perspectivas permanecem, no entanto, as perspectivas de exportação são particularmente fracas em meio à crise atual na Argentina. Os analistas projetam um crescimento de 2,0% em 2020, que permanece inalterado em relação à estimativa do mês passado. Em 2021, o crescimento é esperado em 2,5%.

Impacto

A situação de superendividamento no Brasil está mudando de maneira lenta, porém segura. Os esforços e realizações acima mencionados contribuíram de forma crucial para melhorar a situação e apontar para um futuro melhor para milhões de brasileiros. Fale conosco!

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